Traumatismo dentário: o tratamento certo faz toda a diferença

Traumatismos dentários são lesões recorrentes causadas por quedas, pancadas ou até mesmo pela pressão exercida ao morder um alimento muito duro.  Às vezes, um dente se quebra, mas continua aparentemente ileso. Porém, a polpa ou o nervo desse dente podem ter sido lesionados. As principais vítimas deste tipo de trauma são crianças e adolescentes, mas adultos também podem sofrer estas lesões.

Traumatismos dentários podem ser de vários tipos. A seguir, apresentaremos alguns deles e o que pode ser feito em cada situação. Mas vale ressaltar que é sempre bom visitar um dentista para um diagnóstico preciso. Você pode fazer isso clicando neste link.

Traumatismo dentário e Fraturas

 Fratura no esmalte

Em termos genéricos, a fratura no esmalte é quando o dente se quebra. Para estes casos, existem duas opções de procedimentos: a fixação do fragmento ou a restauração direta do dente.

 Fratura na dentina

A fratura na dentina é similar à situação anterior, porém, ocorre na dentina, a camada calcificada mais interna do dente e a mais próxima à polpa. A solução para este problema é a mesma descrita na situação anterior.

 Fratura coronária

O problema da fratura coronária é um pouco mais sério, pois envolve a polpa, que é o tecido mole composto por nervos e vasos sanguíneos, que vai da dentina até a raiz. O atendimento tem que ser urgente, em até 3 horas no máximo.

 Fratura radicular

Pode-se dizer que a fratura radicular ocorre quando o dente sai do lugar. Nestes casos é realizado o reposicionamento do dente através da contenção rígida, algo parecido com um aparelho ortodôntico.

 Fratura de processo alveolar

Neste tipo de fratura, o problema não está exatamente no dente, mas sim no processo alveolar da maxila ou da mandíbula. A solução neste caso é o reposicionamento com contenção rígida ou semirrígida com acompanhamento de 6 a 12 meses.

 Luxações

Há também as luxações dentárias, ou seja, casos em que o dente se desloca do alvéolo. Com o auxílio de exames e radiografias, é possível saber a gravidade do problema e qual foi o deslocamento sofrido pelo dente. Confira aqui os principais tipos de luxação:

 Concussão

Não há lesão nos tecidos que suportam o dente, muito menos o deslocamento destes tecidos. Recomenda-se que o paciente coma alimentos leves. Em alguns casos, pode ser necessária a utilização de uma contenção semirrígida.

 Subluxação

É parecida com a concussão, com o agravante de sangramento nas gengivas. Neste caso o tratamento é a contenção semirrígida.

 Luxação intrusiva

Em termos gerais, e quando o dente “afunda” para dentro do alvéolo. Nesta situação, pode ser preciso puxar o dente com cuidado para que a lesão não piore.

 Luxação lateral

Aqui as coisas ficam um pouco mais sérias. A fratura lateral ocorre quando o dente se desloca de modo irregular, ocasionando fratura ou esmagamento do osso alveolar. O problema pode ser resolvido usando uma contenção semirrígida durante 4 semanas, ou, em casos mais graves, pela endodontia.

 Luxação extrusiva

No caso da luxação extrusiva, o dente se desloca para fora, saindo de sua posição normal. O tratamento neste caso é, mais uma vez, a contenção semirrígida, porém desta vez aliada ao reposicionamento do dente.

Avulsão dental

Neste caso, o dente sai completamente do alvéolo. Ele pode ser recolocado, porém, este procedimento precisa ser feito em até 60 minutos após o acidente e o dente precisa ser conservado em soro, saliva ou leite gelado.

Essas foram apenas explicações superficiais. Sabemos que o ideal é procurar sempre um dentista para avaliar a situação e encontrar a melhor forma de tratar o problema. Isso faz toda a diferença.

Esperamos que este texto tenha ajudado a esclarecer algumas de suas dúvidas. Para mais informações clique aqui e preencha este formulário de contato para entendermos melhor o seu problema. Em casos de urgência, clique aqui e fale agora mesmo com os nossos dentistas pelo WhatsApp.